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Coquetel de remédios usado em estudos clínicos em Hong Kong elimina coronavírus em pacientes

Coquetel de remédios desenvolvido em Hong Kong tem resultados positivos em pacientes com Covid-19 (REB Images/Getty Images)
Em 11/05/2020 às 16:30
Um estudo clínico liderado por um professor da Universidade 
de Hong Kong desenvolveu um coquetel de remédios que 
mostrou resultados positivos no tratamento de pacientes 
diagnosticados com Covid-19. O composto foi testado em
127 pacientes de hospitais públicos da cidade chinesa. Os 
resultados mostram que a combinação tripla das substâncias 
interferon beta 1-b, lopinavir-ritonavir e ribavirin conseguiu 
eliminar o novo coronavírus (SARS-CoV-2). segundo 
informações divulgadas pela BBC.

O artigo da pesquisa é assinado por 40 cientistas. Além de 
ser randomizado controlado e já ter passado por testes 
com humanos, o estudo também passou pelo peer review, 
quando é feita uma revisão independente por especialistas 
que não são os mesmos a assinar o artigo. Dessa forma, o 
trabalho pode ser classificado como uma publicação com 
critérios de excelência na pesquisa científica, conforme 
divulgou a BBC.

Os resultados positivos do tratamento feito com o coquetel 
triplo apareceram, em média, sete dias após o início do 
uso. O desaparecimento dos sintomas ocorreu após quatro 
dias, e a alta hospitalar, com nove dias.

Os pacientes que passaram pelo teste tinham casos leves 
e moderados. Efeitos colaterais do uso do remédio, como 
diarreia, náuseas e febre, foram registrados.

Os testes com a combinação das três substâncias foram 
feitos em um grupo de 86 pessoas. O restante, 14 pessoas, 
foram consideradas o grupo de controle e receberam apenas 
parte dos elementos. Ambos tiveram efeitos colaterais 
semelhantes, mas resultados positivos diferentes, já que o 
grupo de controle precisou de mais dias para receber o
tratamento e se livrar dos sintomas da doença.

Esses resultados correspondem à fase 2 dos estudos 
clínicos, que vão passar para doentes em estado mais 
grave na fase 3.

Fonte: Diário do Nordeste

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