Tarifa mais cara de energia deve durar até abril, garante ministro
Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (Foto: Reprodução)
Em 31/01/2022 às 09:30
O Brasil vivenciou, no ano passado, a maior crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos. Por conta disso, o país precisou comprar energia elétrica do exterior e acionar as usinas termelétricas que funcionam em solo brasileiro.
Para financiar os gastos extras, foi criada uma nova bandeira tarifária de energia elétrica: a bandeira de escassez hídrica. A previsão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, entretanto, é que ela deixe de ser necessária em meados de março ou abril. Segundo Albuquerque, ainda não há como prever como será o cenário hídrico em 2022, mas há uma expectativa de que seja melhor do que o do ano passado. O ministro disse que as condições hídricas de 2021 foram 8% melhores que em 2020 graças às medidas adotadas pelo governo.
A nossa expectativa para o fim do período úmido (março, abril) é estarmos em condições bem melhores do que estávamos no ano passado. De acordo com ele, os consumidores grandes , médios e pequenos fizeram a sua parte. Eu digo que foi um esforço coletivo, garante.
Ainda segundo o ministro, o governo trabalhou para que não houvesse a possibilidade nem de racionamento nem de apagão. Bento Albuquerque citou que países como os Estados Unidos e a China tiveram que racionar energia, o que não ocorreu com o Brasil.
Leilões de petróleo e outros assuntosNa entrevista ao programa Brasil em Pauta, Bento Albuquerque também falou sobre a matriz energética brasileira, sobre o avanço da energia solar que cresceu 132% no ano passado e sobre os leilões de petróleo. Segundo ele, a produção cresceu 14% nos últimos três anos.
Como o petróleo brasileiro tem baixo teor de carbono, ele se torna mais atrativo para investidores. O governo também colaborou, dando segurança jurídica e regulatória e previsibilidade ao processo. E tudo isso só é possível com planejamento, conclui.
Fonte: Agência Brasil
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