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Ajuda nos resgates

Bombeiros do Ceará iniciam buscas por sobreviventes em Petrópolis, no Rio de Janeiro


Bombeiros do Ceará atuam na busca de sobreviventes na tragédia em Petrópolis, no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Em 19/02/2022 às 10:30
Os bombeiros do Ceará enviados a Petrópolis, no Rio de Janeiro, para ajudar na busca de pessoas desaparecidas por causa das fortes chuvas, começaram a atuar neste sábado (19), com o auxílio de cães farejadores e equipamentos. O objetivo é encontrar sobreviventes em meio à tragédia que assola a região serrana do Rio.

O total de mortos, de acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, já é de 137 pessoas. Há também 200 desaparecidos e 967 desabrigados. As tentativas para encontrar sobreviventes e resgatar corpos de vítimas da chuva em Petrópolis continuam neste sábado (19), no quinto dia de buscas desde o início dos deslizamentos de terra.

Ao todo, o Ceará enviou seis militares, entre capitães, subtenentes e soldados. Na equipe, estão especialistas em Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC) e da Companhia de Busca com Cães (CBCães). Três cachorros treinados também atuam nas buscas na região. O envio do grupo ocorreu após o governador Camilo Santana (PT) oferecer ajuda na tragédia.

Tecnologia usada

A composição deve regressar ao Ceará em 24 de fevereiro. Além dos militares, o Corpo de Bombeiros também vai enviou equipamentos de alta geração para captação de escuta sísmica e acústica, além de uma câmera 360º.

O Delsar Life Detector LD3 é um dispositivo de escuta sísmica/acústica para detectar e localizar vítimas vivas presas em estruturas desmoronadas causadas por terremotos, explosões, deslizamentos de terra, catástrofes em minas ou cavernas.

O equipamento converte toda a estrutura colapsada em um grande microfone sensível que transmite ruídos de vítimas enterradas. Os sensores sísmicos e acústicos convertem as vibrações criadas pela vítima viva em sinais sonoros e visuais.

Já a câmera é um produto híbrido de hardware/software para operações de busca e resgate em estruturas colapsadas e espaço confinado. Utiliza câmeras duplas e software personalizado para unir vários fluxos de vídeo ao vivo e criar um panorama de imagem de 360 suave, que pode ser visualizado e manipulado em um dispositivo móvel.

Fonte: g1 CE

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