Estudantes de Potengi são abandonados em Crato por motorista universitário "não gosta da gente"
A redação do Site Miséria recebeu uma denúncia de estudantes do município de Potengi que afirmam terem sido deixados em Crato pelo motorista do transporte universitário na noite desta quarta-feira (23). De acordo com a estudante Vitória Rodrigues, o acordado seria deixar os estudantes em Juazeiro do Norte.
O veículo é disponibilizado pelo município para deslocar os estudantes de Potengi para o Crato, porém os alunos de universidades do Juazeiro estão sem transporte desde o último dia 10 de outubro. Segundo Vitória, foi decidido que o mesmo transporte levaria todos os estudantes.
A universitária afirmou que a situação iniciou na última segunda-feira (21), quando o condutor disse que não levaria mais os alunos, até então não tinha especificado, fomos na prefeitura conversar com o prefeito, e lá ficou certo que ele levaria, afirmou. A rota normal seguiu até a terça.
Porém, na quarta-feira, o motorista se recusou a levar 6 estudantes, a única justificativa que ele deu: que não gostava da gente e que já tinha deixado claro para o prefeito que a gente não andava [no ônibus]. E ele tinha concordado. Disse com todas as palavras, disse Vitória.
Os estudantes tiveram que pagar um transporte alternativo para chegar à universidade em Juazeiro do Norte e também para retornar ao município de Potengi.
A reportagem do Site Miséria entrou em contato com a Secretaria de Educação do município, por mensagem, a assessoria informou que o carro em questão é destinado ao transporte universitário do alunos matriculados nos campus de Crato, a rota de Juazeiro está sendo feita em um veículo locado pelos universitários em virtude do ônibus destinados aos mesmos pelo município ter apresentado problemas mecânicos, são destinadas em torno de 07 vagas para esses alunos diariamente. Há informação é que o veículo que eles locaram tinha vaga para todos serem transportados no dia de ontem, não havendo a necessidade do carro de Crato ir até a cidade de Juazeiro.
Por Yanne Vieira
Miséria.com.br
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