Acusado de matar um em Juazeiro por causa de R$ 1,00 é novamente condenado por atentado
Juíza Ana Raquel Colares presidiu a sessão em 2012 quando Paulo foi condenado pela primeira vez (Foto: Agência Miséria)
Em 23/11/2022 às 15:30
O detento Paulo da Silva Domingos, de 42 anos, voltou a sentar no banco dos réus em Juazeiro e foi novamente condenado. Há dez anos a sentença por homicídio à faca lhe custou uma pena de 13 anos de prisão e, agora, de 9 anos e 4 meses por um atentado também com arma branca. Esse último, ele estava numa bebedeira em casa, na Rua João Pereira de Carvalho (Campo Alegre) quando esfaqueou Adriano Eugênio da Silva na tarde do dia 3 de novembro de 2019.
Os dois bebiam juntamente com uma pessoa identificada por "Cícero" que insultou Adriano o qual foi em casa e retornou. Paulo quis ficar com a faca que Adriano portava e surgiu nova discussão deste com “Cícero” quando Paulo desfechou os golpes no abdômen de Adriano e foi o próprio "Cícero" quem impediu que Paulo o matasse. A vítima saiu correndo em busca de socorro e escapou após cirurgia no Hospital Regional do Cariri.
HOMICÍDIO
Paulo já tinha sido condenado a 13 anos de prisão no dia 31 de julho de 2012 em sessão do Tribunal do Júri presidida pela juíza de direito, Ana Raquel Colares dos Santos Linard. Naquela data pelo assassinato a golpes de faca de Francisco Manoel dos Santos, o “Noca”, ocorrido na noite do dia 11 de julho de 2004 na Vila 2000, localizada no Sítio Riachão em Juazeiro, após discussão por causa de R$ 1,00. Paulo estava embriagado e pediu essa quantia à “Noca” que negou.
Por isso, apanhou uma faca e desfechou vários golpes na vítima. De acordo com os autos, o acusado chegou em casa e disse à sua mãe: "matei um cara ali" indo se deitar e dormir. Dias depois Paulo foi preso e passou a responder em liberdade por não ter ocorrido o flagrante. Só em dezembro de 2004 a justiça decretou sua preventiva, mas ele estava foragido, porém terminou preso no dia 16 de setembro de 2011. Sua defesa ainda ingressou com pedido de relaxamento da prisão indeferido pela justiça.
Por Por: Demontier Tenorio
Miséria.com.br
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