Polícia Civil prende foragido condenado por morte de professor há 10 anos em Aurora
Foto: Polícia Civil/ Divulgação
Em 14/12/2022 às 20:35
Após uma caçada que durou dez anos, a Polícia Civil prendeu na tarde desta quarta-feira (14), em Recanto das Emas (DF), Geraldo Gonçalves de Aquino, autor do assassinato do professor José Ricardo, em 2012, no município de Aurora, no Cariri. Alvo do mandado de prisão, Geraldo já havia sido condenado a 21 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Aurora.
A prisão do autor do crime é resultado de um trabalho integrado entre as polícias civis do Ceará, Goiás e DF. Conforme relatório de ocorrência divulgado pela Polícia Civil do Ceará, o foragido vivia numa chácara de difícil acesso entre as cidades de Santo Antônio do Descoberto (GO) e Recanto das Emas (DF).
Se comportava como um verdadeiro fantasma, sem aparecer em nenhum sistema de busca ou pesquisa de informações de cidadãos brasileiros. Após muita inteligência policial empregada, ele foi preso na referida chácara no Recanto das Emas, informou a polícia.
Conforme o que foi divulgado pela polícia, o foragido esperava a prescrição do crime. Isso porque o Código Penal Brasileiro (CPB) prevê que após 20 anos do cometimento do delito o réu é beneficiado pela prescrição da pretensão executiva. Geraldo estava foragido havia dez anos, metade do prazo estabelecido no CPB.
Entenda o caso:
Conforme consta no processo, no dia 20 de novembro de 2012, Geraldo Gonçalves matou a tiros o professor José Ricardo. O crime aconteceu durante o dia na Praça Padre Cícero, Centro de Aurora. Três disparos foram efetuados quando a vítima já estava caída no chão, sem qualquer possibilidade de defesa. Geraldo é irmão de Paulo Aquino, outro professor executado em Aurora. A polícia acredita que a morte de José Roberto foi fruto de uma desconfiança do réu, que acreditava no envolvimento de José Roberto na morte de seu irmão. Contudo, os autores do assassinato de Paulo foram presos e condenados. Em 2019, Jean Júnior de Araújo Ferreira e Francisco Adenilton Gomes do Nascimento foram condenados a 23 e 22 anos de prisão, respectivamente.
Por Redação
Miséria.com.br
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