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Chacina no Distrito Federal: Polícia procura por 4º suspeito pela matança


Foto: Divulgação/Polícia Civil DF

A Polícia do Distrito Federal identificou e agora procura por um quarto suspeito de participar da chacina que vitimou uma família. Dez pessoas desapareceram, das quais cinco já foram encontradas mortas - e outros dois corpos também podem ser de familiares. As informações são do portal g1.

O nome do quarto suspeito é Carloman dos Santos Nogueira, de 26 anos, morador da região de Santa Maria, no Distrito Federal. A foto dele foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF).

Os investigadores encontraram impressões digitais de Carlomam no cativeiro usado pelos criminosos e também no carro de um dos suspeitos. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele aparece em uma celebração com outro suspeito.

Outros três suspeitos já estão presos: Fabrício Silva Canhedo, 34; Gideon Batista de Menezes, 55; e Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49.

Sete corpos ligados ao caso já foram encontrados e outras três pessoas seguem desaparecidas. Entre as vítimas, estão três crianças, filhas da cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos.

Seis cadáveres foram achados carbonizados em veículos da família. E outro corpo, do sogro de Elizamar, foi encontrado no cativeiro aonde parte das vítimas foi mantida.

Apesar de nem todos terem sido oficialmente identificados, a Polícia tem como tese preliminar de que eles pertencem a:

Cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos (identidade confirmada pela Polícia);
Os três filhos dela com Thiago: os gêmeos Rafael e Rafaela, de 6 anos, e Gabriel, de 7 anos (identidades confirmadas pela Polícia);
A sogra de Elizamar, Renata Juliene Belchior, de 52 anos, e esposa de Marcos Antônio;
O sogro de Elizamar, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos, e esposo de Renata (identidade confirmada pela Polícia);
A cunhada de Elizamar, Gabriela Belchior, de 24 anos, irmã de Thiago e filha de Marcos Antônio com Renata Juliene Belchior.
Ainda seguem desaparecidos o marido da cabeleireira, Thiago Gabriel Belchior, de 30 anos; a ex-esposa de Marcos Antônio, Cláudia Regina, e a filha deles, Ana Beatriz.

CHACINA DE FAMÍLIA

O desaparecimento de membros da mesma família, reportado em 12 de janeiro, chocou o país. Três suspeitos foram presos na terça-feira: um homem de 34 anos, detido à noite, que seria responsável por vigiar o cativeiro, e outros dois, de 56 e 49 anos, capturados anteriormente.Um dos detidos disse em depoimento que a série de assassinatos foi realizada a mando de Marcos Antônio e Thiago, com a intenção de roubar os familiares e fugir.

A Polícia descartou a versão dada pelo preso após encontrar o corpo de Marcos Antônio. Após a confirmação da identidade dele, a Polícia acredita que os demais desaparecidos também estão mortos.

O preso relatou que Renata Juliene Belchior e a filha dela, Gabriela Belchior, foram mantidas no cativeiro por cerca de cinco dias. Nesse período, conforme a publicação, elas foram ameaçadas com uma arma de fogo.

O delegado responsável pelas investigações, Ricardo Viana, disse que as vítimas foram coagidas a entregar as senhas de aplicativos bancários aos criminosos, que teriam realizado transferências em dinheiro da conta delas com destino a outras supostamente ligadas a eles. Além disso, elas ainda teriam sido obrigadas a enviar mensagens a familiares em que informavam estarem bem.
Conforme o portal g1, na casa de um dos presos suspeito de envolvimento no caso, Gideon Batista de Menezes, de 55 anos, a Polícia achou R$ 14 mil em espécie. Já na conta de outro — Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos —, os investigadores encontraram R$ 40 mil. A Polícia Civil suspeita que esse dinheiro seja das vítimas.

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