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Chefe de facção

Chefe de facção preso em Fortaleza tentou quebrar celular e arremessou aparelho para terreno vizinho


Foto: Divulgação/ SSPDS
Um homem apontado como chefe de uma facção criminosa no Ceará, preso pela Polícia na última quinta-feira (26), tentou quebrar o seu celular e ainda arremessou o aparelho para um terreno vizinho, durante a abordagem policial, no bairro Parquelândia, em Fortaleza.

José Maurício Xavier Almeida, conhecido como 'Cabelinho', de 39 anos, estava com um mandado de prisão em aberto, por um homicídio ocorrido no ano passado, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).

A prisão foi realizada em uma ação conjunta entre o Departamento de Polícia Judiciária da Região Metropolitana (DPJM), o Núcleo de Homicídios da Delegacia Metropolitana de Maracanaú e a Delegacia Metropolitana de Caucaia, da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), além da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da SSPDS.

Conforme documentos obtidos pelo Diário do Nordeste, 'Cabelinho' é líder de uma facção nos bairros Acaracuzinho e Parque Tijuca, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). E tem passagens na Polícia por dois homicídios, organização criminosa, roubo e tráfico de drogas.

SUSPEITO VIVIA ESCONDIDO E DISFARÇADO

José Maurício estava escondido na residência da companheira, na Rua Gustavo Sampaio, na Parquelândia. No momento em que os policiais o encontraram, ele saía de casa de chapéu e óculos escuros, para não ser identificado. A Polícia já tinha o procurado em outros dois imóveis de familiares.

Os policiais não encontraram o celular de José Maurício na residência. Mas, ao aprofundarem as buscas, descobriram que um aparelho, que seria do suspeito, teria sido arremessado para um terreno vizinho. O celular tinha avarias, mas foi apreendido, para ser vistoriado.

O suspeito foi levado à Delegacia Metropolitana de Maracanaú, onde foi autuado pelo crime de uso de documento falso. Nesta sexta-feira (27), a 17ª Vara Criminal - Vara de Audiências de Custódia converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, "para a garantia da ordem pública".

Ao ser interrogado pela Polícia Civil, José Maurício admitiu que comprou a identidade falsa, na Internet, por R$ 300, porque "queria trabalhar e não ser preso". Afirmou ainda que não é chefe de facção criminosa e nem é mais envolvido com a criminalidade.





DIARIO DO DO NORDESTE

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