Chacina de Crato: Liberado corpo da mulher e o do seu filho de 14 anos ficou na Pefoce
Corpo de Aurélia foi liberado neste domingo (Foto: Reprodução) |
Em 22/01/2023 às 10:15
O corpo da vendedora Aurélia Priscila Ferreira dos Santos, de 32 anos, que residia na Avenida JPB de Menezes (Bairro Batateiras) em Crato, foi liberado na manhã deste domingo pela Pefoce a fim de ser sepultado. Ela foi uma das três vítimas da Chacina de Crato na madrugada de quinta-feira (19) dentro de uma casa no Conjunto Madre Feitosa no bairro São José. Entretanto, o corpo do filho dela Clécio Ferreira Matos Filho, de 14, permaneceu pela ausência de documento, mas deve ser liberado nesta segunda-feira.
Ele é filho de um primeiro relacionamento de Aurélia quando a mesma tinha 18 anos. Por coincidência, horas após a chacina, o pai do menino Clécio Ferreira Matos, de 35, foi preso em Quixadá para responder por tráfico de drogas. Aurélia deixou outros quatro filhos menores de um segundo relacionamento, mas estes já moravam com o pai. A terceira vítima da chacina foi Ricardo Wagner Domingos dos Santos, de 18 anos, que residia na Rua 7 de Setembro (Pinto Madeira) e sepultado na sexta-feira.
Houve informação inicial que uma das vítimas da chacina seria Bruno Oliveira Rodrigues, de 21, o "Bruninho" de Farias Brito, porém logo descartado. É que foi encontrado na casa arrombada pelos homens armados e encapuzados a Carteira de Identidade dele. Na mesma noite dos crimes a polícia prendeu como acusados três jovens e apreendeu um adolescente de 16 anos numa chácara alugada no bairro Pedrinhas em Juazeiro.
No imóvel, encontraram um revólver provavelmente uma das armas usadas no triplo homicídio. Os acusados ainda tentaram fugir por telhados de imóveis próximos, mas foram presos e identificados como Hyslan da Silva Vieira, de 18, apelidado por "R15"; Arylan Delfino da Silva, de 21, o "Borracha"; e Lucas Nascimento Cardoso, de 22 anos, o "Paulista". Conforme as investigações, a motivação do crime estaria relacionada a disputa de território entre grupos criminosos.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br
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