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FEMICÍDIO EM JUAZEIRO

Julgado em Juazeiro homem que tentou matar ex-companheira com vaso sanitário

Crime aconteceu na Rua Cícero Reginaldo Moura Araújo no
bairro Pedrinhas em Juazeiro. Foto: Reprodução

Em 24/03/2023 às 17:40
Um homem que tentou matar a sua ex-companheira se utilizando de um vaso sanitário foi julgado pelo Tribunal do Juri em Juazeiro do Norte. Luís Anízio da Silva, de 50 anos, foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão e o juiz Djalma Sobreira Dantas Junior negou o direito do réu recorrer em liberdade. Na tarde do dia 25 de junho de 2020 ele tentou matar a sua ex-companheira Iáscara Michaeli Arrais Marques na frente de uma filha de 9 anos.

O crime aconteceu na Rua Cícero Reginaldo Moura Araújo da localidade denominada Vila Nova (Pedrinhas) em Juazeiro. Após chegar de viagem, Luiz foi ao imóvel em busca de reatar o relacionamento com o que ela não concordava. De acordo com os autos, o mesmo sacou a arma da cintura e apontou para a cabeça da vítima, dizendo: "Se você não for minha, não será de mais ninguém!". Depois de guardar a arma em virtude do choro de uma das crianças, empurrou a ex-mulher até o quintal.

Ainda de conformidade com o processo, houve chutes quando o acusado arremessou um vaso sanitário contra a vítima e ainda desferiu golpes em sua cabeça, braços e pernas, utilizando pedaços da porcelana do referido vaso. Na pressa em abandonar a casa, esqueceu a chave da Hilux dentro do imóvel e fugiu à pé quando ela apanhou a chave e mesmo sangrando conseguiu chegar ao Hospital Regional do Cariri (HRC) após ligar para o pai que foi ao seu encontro para ajudar a filha.

Luiz Anízio já respondia procedimentos criminais por violência doméstica, ameaça e porte de arma de fogo. No plenário da sessão ordinária do Tribunal do Júri, o representante do Ministério Público sustentou a acusação de tentativa de homicídio triplamente qualificada. Já a defesa buscou a desqualificação ante a alegação que o mesmo não teve a intenção de matar. Por sua vez, o Conselho de Sentença acolheu a tese da acusação e terminou condenando o réu.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

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