Bolsa Família é retomado com mínimo de R$ 600 por família e acréscimo de R$ 50 para integrantes entre 7 e 18 anos
A pasta da Cidadania é a responsável pelo gerenciamento de programas sociais do governo, como o Bolsa Família (Reprodução)
Nesta quinta-feira (02), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assinar a Medida Provisória que define os novos parâmetros do Bolsa Família. A cerimônia que marca o retorno do programa acontece no Palácio do Planalto a partir das 11h.
De acordo com o governo federal, todas as famílias beneficiárias receberão um valor mínimo de R$ 600 e mais dois benefícios complementares.
Um deles é voltado para dar atenção especial à Primeira Infância, que determina um valor adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos de idade na composição familiar. O segundo, chamado Benefício Variável Familiar, prevê um adicional de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.
O programa volta a enfatizar condicionalidades estratégicas e históricas, como a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes de famílias beneficiárias, o acompanhamento pré-Natal para gestantes e a atualização do caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
QUEM RECEBE
O Bolsa Família é voltado para famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, é necessário atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e em outras bases de dados federais.
A seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário. Com a nova legislação, terão acesso ao programa todas as famílias que têm renda de até R$ 218 por pessoa.
O Bolsa Família se conecta, adicionalmente, com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que será retomado e garante a compra direta de alimentos da produção de agricultores familiares para uso na merenda escolar, em restaurantes comunitários e em diversas instituições da rede de assistência social. Conversa ainda com a área de educação, que vai ampliar o acesso ao ensino integral, para aprimorar a formação escolar das crianças e jovens.
Por Yanne Vieira
Miséria.com.br
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