Policia Civil recupera em Crato pertences do professor Tarcísio encontrado morto em Barbalha
Polícia já tinha recuperado o celular do Professor Tarcíso e já localizou os outros pertences. Foto: Reprodução
Em 13/03/2023 às 17:55
Uma pronta ação da Polícia Civil de Barbalha resultou na recuperação dos pertences levados da casa do Professor Tarcíso Alves de Queiroz, de 63 anos. Ele foi encontrado morto na manhã de quinta-feira em sua residência na Avenida General Costa Cavalcante ao lado do Parque da Cidade naquele município. As investigações foram coordenadas pelo delegado Juliano Marcula após a descoberta que tinham furtado do imóvel um notebook, o aparelho celular e uma TV.
Segundo o laudo do exame cadavérico feito na Pefoce de Juazeiro, o professor Tarcíso morreu em decorrência de infarto agudo do miocárdio. Ele era portador de hipertensão arterial sistêmica e tomava vários medicamentos de uso controlado. Diante da situação, o jovem identificado por William, que estava com o mesmo, aproveitou pra furtar os objetos.
Os investigadores mantiveram contatos com vizinhos e buscaram imagens de câmeras de segurança quando chegaram até o acusado do furto qualificado já no dia seguinte. Ele estava com o celular do professor em mãos à procura de um comprador quando terminou conduzido à presença da autoridade policial. Como não havia mais a figura do flagrante, o delegado Juliano Marcula ouviu o mesmo e o colou para responder em liberdade pelo crime praticado.
As investigações prosseguiram e, agora, a Polícia Civil de Barbalha recuperou a TV e o notebook igualmente em Crato. Os agentes já tinham até identificado o motorista do carro de aluguel por aplicativo que o levou de Crato até Barbalha naquela noite. Ele reconheceu William como tal. Ele disse ao doutor Juliano que tinha sido convidado pelo professor acrescentando ter feito sexo com o mesmo quando este passou mal e terminou morrendo.
Nisso, o acusado recolheu os pertences e fugiu. No dia do achado do corpo, a perícia criminal encontrou camisinhas próximo à cama e o material vai servir para exames ainda mais comprobatórios mesmo tendo ocorrido a confissão. De acordo com o delegado, trata-se de um crime de furto qualificado pelo abuso de confiança e ter ocorrido no período noturno. William mora em Crato e, na comarca daquele município, já responde procedimentos criminais.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br
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