Escola de Saúde Pública do Ceará oferta cursos gratuitos em saúde mental
Podem participar trabalhadores da rede pública ou suplementar que atuam na Atenção Primária (Estratégia Saúde da Família ou Núcleo Ampliado de Saúde da Família) ou na Rede de Atenção Psicossocial Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades de Acolhimento (UAs), hospitais, ambulatórios, emergências e outros equipamentos relacionados.
Ao todos serão três cursos com cargas horárias de 60 horas (Introdutório; Clínico Básico 1 Depressão e Suicídio/Automutilação; e Clínico Básico 2- Psicoses e outros problemas importantes de Saúde Mental); e um curso de 80 horas de duração (Clínico Avançado 1 infantil). Há ainda a previsão de lançamento do Clínico Avançado 2 Álcool e Substâncias até o fim de 2023.
O ambiente de aprendizagem do módulo introdutório já está disponível na plataforma ESP Virtual para os inscritos deferidos. Ao todo, 615 profissionais estão aptos a iniciar as atividades formativas. De acordo com a equipe pedagógica do curso, pelo menos 41 pessoas tiveram as inscrições indeferidas, porém os candidatos podem reenviar os dados e realizar um novo cadastro via computador até o fim do novo prazo de inscrições. Novas inscrições devem ser feitas no link.
As aulas serão realizadas de modo on-line e assíncrono. Os conteúdos contarão com videoaulas, estudos de caso e roteiros de simulação. Juntos, esses cursos compõem uma trilha de formação no campo da Saúde Mental e Atenção Psicossocial para a Atenção Primária com foco no modelo de apoio matricial.
O Smaps
Ofertada desde 2020 pela Gerência de Educação Permanente em Saúde (Geduc) da ESP/CE e pela Coordenadoria de Políticas de Saúde Mental, Álcool e Drogas (Copom) da Sesa, a iniciativa se baseia nos princípios da saúde mental e da atenção psicossocial comunitária e territorial. Sua intenção é contribuir com o desenvolvimento de competências que fortaleçam a identificação, a avaliação, o manejo e o acompanhamento de pessoas com condições prioritárias em saúde mental e uso de substâncias, construindo modelos de cuidados colaborativos, escalonados e em rede de maneira interprofissional.
Por Yanne Vieira
Miséria.com.br
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