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criador da fundação terra

Surgem novos relatos de abusos sexuais cometidos por Padre Airton Freire

Foto: Reprodução


Um dos criadores da Fundação Terra, Padre Airton Freire vem sendo acusado de outros abusos sexuais, todos cometidos nos mesmos moldes do primeiro que veio à público. Lembra-se que hoje o pároco está internado depois de passar mal em das unidades prisionais pernambucanas. As novas denuncias foram feitas por pessoas que optaram por manter suas identidades em sigilo, contudo, trata-se de uma outra mulher e um homem.

Os relatos começaram a vir à público após uma longa reportagem exibida no último domingo (23) no programa Fantástico, da TV Globo. Uma das vítimas afirma que foi chamada pelo padre a uma casa de taipa que fica localizada em uma das propriedades da Fundação Terra e, seguindo o mesmo método apontado pela primeira denunciante, Sylvia Tavares, a segunda afirmou que o padre pediu uma massagem.

Todavia, salienta-se que no relato em destaque, o padre teria sido mais objetivo quanto aos interesses sexuais. De acordo com a denunciante, poucos instantes após pedir a massagem o sacerdote teria começado a se masturbar. Ela alega que ele contava com apoio de uma outra pessoa, esta não nomeada até o momento. Em seu depoimento, ela relata que recebeu ameaças e que por isso nunca havia trazido o caso à público.

O outro caso foi contado por um jovem do sexo masculino que afirma ter sido dopado dentro da casa de taipa. No relato, ele explica que foi convidado ao local e lá bebeu uma garrafa de água por volta das 23h. O jovem explica que depois disso lembra-se apenas de acordar no início da manhã, sentado em uma cadeira e estando apenas de cueca. "Eu me acordei em uma cadeira que tem próxima da mesinha, só de cueca e senti meu corpo, né? A gente sente o corpo da gente diferente", contou.

Padre Airton foi preso em 14 de julho sob acusação de estupro. O caso que ganhou os noticiários em princípio teria sido cometido contra a personal stylist Sylvia Tavares. A profissional chegou a procurar a governadora do Pernambuco, Raquel Lira (PSDB), para cobrar a conclusão do inquérito. O religioso também foi afastado das atividades sacerdotais até que se concluam as investigações.

Por Paulo Junior
Miséria.com.br

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