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ASSASSINATOS EM JUAZEIRO

Julho terminou com seis homicídios em Juazeiro e segue igualado ao ano passado

Cícero foi morto no bairro Tiradentes, enquanto Chincha e Hygor
 morreram num confronto com a PM no Santa Tereza
 e Joseanderson no Jardim Gonzaga
(Foto: Reprodução)

Com seis homicídios em quatro bairros, o mês de julho teve um assassinato a mais que junho ou acréscimo de 16,6% já que, no sexto mês do ano, tivemos cinco homicídios. Foi o terceiro mês mais tranquilo do ano superado apenas por fevereiro com quatro e junho cinco. Na comparação com julho de 2022 é a mesma quantidade, pois, naquele período, também ocorreram seis assassinatos. Foram 8 homicídios em janeiro, 4 em fevereiro, 11 em março, 10 em abril, 7 em maio, 6 em junho e 6 no mês passado.

Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em julho, os bairros onde houve o registro de homicídios foram Santa Tereza (03 ou 50% dos assassinatos de julho em Juazeiro) e os demais no Tiradentes, Jardim Gonzaga e Campo Alegre. No acumulado do ano os bairros João Cabral e Campo Alegre despontam como o mais violento com cinco homicídios cada ou uma participação, individualmente, de 9,8% na matança este ano em Juazeiro.

Com a manutenção no número de homicídios no mês de julho em relação ao mesmo período de 2022, o ano segue igualado em sete meses a exemplo do que ocorreu no primeiro semestre. Ou seja, em 2022, eram 51 homicídios nos sete primeiros meses do ano contra 51 este ano. Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em Juazeiro:

Dia 04 Cícero Souza da Silva, de 38 anos, que residia na Rua Perpétua Carneiro da Cunha (João Cabral) foi morto com uma barra de ferro por Rosana da Silva Beserra, de 36, e seus dois filhos Cícero Felipe Silva Oliveira, de 19, e José Henrique Silva Oliveira, de 22 anos, que foram presos no bairro Frei Damião quando os irmãos alegaram que ele estava agredindo sua genitora. O crime aconteceu na Rua Robério de Almeida (Tiradentes) e a vítima respondia por homicídio. No dia 19 de abril de 2011 ele e outros três comparsas mataram com 23 tiros Maria Sueli da Silva, de 27 anos, no bairro São José a qual tinha mandado matar José da Silva, de 47 anos, o Zé das Patas, que era pai de Cícero.

Dia 20 Hudson Hygor Santos Alves, de 24 anos, que residia na Rua Padre Ourives (Santa Tereza), foi um dos três mortos pelo RAIO num caso de intervenção policial na Vila Dom Bosco naquele bairro. O trio estava com um carro roubado e recebeu a polícia à bala. No revide, morreram ainda José Wesley Nascimento da Silva, de 20 anos, o "Chincha" e Fábio ou Fabinho. Hudson respondia por assaltos, porte de arma de fogo, violência doméstica, crime de trânsito, corrupção de menores e tráfico de drogas.

Dia 20 - José Wesley Nascimento da Silva, de 20 anos, o "Chincha" que residia na Travessa São Damião (Santa Tereza), foi outro que morreu no confronto com o RAIO. Ele respondia por assaltos, tráfico de drogas e porte de arma de fogo.

Dia 20 Francisco Fabio Pereira da Silva, de 36 anos, o "Fabinho" que residia na Avenida Padre Nestor Sampaio (Lagoa Seca), foi o terceiro que morreu num confronto com o RAIO na Vila Dom Bosco (Santa Tereza). Ele respondia vários assaltos a mão armada, corrupção de menores, extorsões, lesão corporal e dano qualificado

Dia 20 Joseanderson da Silva Batista, de 26 anos, que residia na Rua Luciano Torres de Melo (Jardim Gonzaga) e era comerciário, foi morto a tiros quando seguia para casa pela Rua Geraldo Lacerda Botelho naquele bairro. Ele não respondia procedimentos criminais.

Dia 23 Um homem morto a tiros na cabeça num terreno baldio às margens de estrada de terra no bairro Campo Alegre estava sem documentos que permitissem a sua identificação e jamais familiares compareceram à Pefoce para fazerem o reconhecimento.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

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