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Sessão Ordinária

Vereadores saem em defesa de colega acusado de constranger servidores em UBS de Juazeiro do Norte

Foto: Reprodução


O boletim de ocorrência registrado por servidoras de uma unidade básica de saúde contra o vereador Padre Paulo (PSD) repercutiu na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, durante a sessão ordinária dessa terça-feira (22). De acordo com o boletim de ocorrência, o parlamentar teria abordado funcionárias de maneira grosseira, utilizando do título político para desmerecer as servidoras.

Durante a plenária dessa terça (22), pelo menos oito vereadores saíram em defesa de Padre Paulo, incluindo o presidente da Casa, vereador Capitão Vieira Neto (PTB). O chefe do Legislativo municipal demonstrou solidariedade com o colega e colocou a assessoria jurídica à disposição dele. Em resposta às acusações, Vieira Neto anunciou a edição de uma portaria para fiscalizar os postos de saúde de Juazeiro.

O vereador vai à delegacia e vai também fazer o B.O. dele. É uma briga que não queremos, pois não leva a nada, mas ao mesmo tempo traz a responsabilidade do Legislativo e do Executivo. Essa fiscalização não vai parar, vai continuar de forma ordeira, pacífica e respeitosa. Iremos editar uma portaria para fiscalizar todos os postos de saúde. Vamos fazer um raio X completo, disse o presidente.

Padre Paulo, por sua vez, contestou a nota da Prefeitura de Juazeiro do Norte em solidariedade às servidoras que registraram o boletim de ocorrência. O parlamentar reproduziu vídeos da visita à unidade de saúde. Nas imagens, ele parece conversando com usuários e servidores, e vistoriando setores da UBS, como a farmácia.

Em seu pronunciamento, Padre Paulo classificou a nota de solidariedade emitida pela gestão como uma cortina de fumaça para tirar o foco dos problemas na saúde pública. É uma estratégia fazer com que o vereador saia queimado nas ações. Se estão achando ruim porque fui um dia, agora vou mais vezes e vou continuar denunciando, prometeu.

O vereador ainda denunciou supostas irregularidades no equipamento. Tem gente que não trabalha, tem gente que bate ponto e não vai, tem gente que tá na unidade de saúde do São Miguel e tá no [Hospital] São Lucas, tem gente que só vive de atestado e não vai trabalhar, completou.

Por Rogério Brito
Miséria.com.br

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