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vítimas sobe para 99

Fogo no Havaí: moradores com parentes desaparecidos recolhem amostras de DNA para ajudar nas buscas

Foto: Reprodução/TV Globo

As equipes de buscas já vasculharam um quarto da área mais atingida pelos incêndios florestais da cidade de Lahaina, no Havaí. 99 corpos foram encontrados até o momento. Na segunda-feira (14), o governador do Havaí, Josh Green, disse que ainda deve levar mais 10 dias para que o total de vítimas seja finalizado.

A operação conta com 20 cães farejadores, que vasculham os escombros. Até agora, apenas 25% de Lahaina passaram por essa varredura - o que indica que o número de mortos ainda deve aumentar.

As vítimas dos incêndios ficaram tão carbonizadas que a identificação tem sido difícil. Centros de atendimento na ilha estão coletando amostras de DNA dos moradores que têm parentes desaparecidos para auxiliar na identificação dos mortos.

Moradores da cidade compartilham suas experiências e perdas. Pessoas como Taufa perderam membros da família nos incêndios: “meu tio, minha tia, a filha deles...", diz ele.

'Só tentei resgatar o maior número possível de pessoas', diz bombeiro

Os bombeiros Aina e Jonny, que moravam em Lahaina, também perderam tudo nos incêndios. Eles contam que quando chegaram para combater as chamas, a água dos hidrantes secou rapidamente. Johnny recebia e cuidava dos feridos. Ele não podia sair porque ficou cuidando dos filhos do casal.

“Depois que ficamos sem água só tentei resgatar o maior número possível de pessoas e levar para o quartel dos bombeiros", relata o bombeiro.

“Nunca vi um incêndio avançar tão rapidamente. Não tinha como apagar – como lutar contra a mãe natureza", diz Aina. O casal está abrigado na casa de amigos e destaca preocupação para que a comunidade se recupere.

“Pelo menos somos bombeiros, mas muita gente vai ficar sem trabalho. Tudo que precisamos agora é um pouco de amor".

Atendimentos aos desabrigados

As autoridades havaianas fecharam um acordo com donos de apartamentos por temporada e 1.400 unidades serão usadas pra abrigar os desalojados pelos próximos nove meses. Com isso, eles pretendem esvaziar os abrigos o mais rapidamente possível.

O maior abrigo da ilha funciona num ginásio, mas os desalojados vivem numa situação extremamente precária, dormindo em camas de campanha, com poucos banheiros e nenhuma privacidade.

O governador do Havaí, Josh Green, disse que 500 mil toneladas de alimentos já foram distribuídas pra população de Maui.

G1

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