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CRUELDADE HUMANA

Exame de DNA confirma: Ossada era de Raquelly e liberada hoje pela Pefoce no Cariri

Raquelly tinha apenas 13 anos de idade
(Foto: Reprodução)

O resultado do exame de DNA feito numa ossada oriunda de Salitre chegou nesta terça-feira do laboratório da Pefoce de Fortaleza. Ele apresentou resultado positivo para Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos, que residia no Sítio Crioulos naquele município. O achado se deu no último dia 29 de junho após a prisão do seu padrasto Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, o "Natan", que matou a mesma por asfixia, esquartejou o corpo e ainda ateou fogo “desovando” num matagal no Sítio Baixio.

Na manhã desta quarta-feira a ossada humana foi entregue a familiares pela coordenadora da Pefoce Cariri, Germana Brito, a fim de providenciarem o sepultamento. A ossada tinha sido encontrada cinco dias após o desaparecimento da menina e o autor preso em Serrolandia (PE) quando confessou o crime. A suspeita era que tinha um relacionamento com a menor e ela estaria grávida.

No último dia 18 de julho Natan foi denunciado pelo Promotor de Justiça de Campos Sales, Tadeu Furtado de Oliveira Alves, por homicídio qualificado contra sua própria enteada. Ele tinha relacionamento com Maria Daniele Luiza da Conceição, de 30 anos, mãe da garota e, certo dia a menor contou para a mãe que Natan "estava olhando ela tomar banho". Houve separação, mas o relacionamento foi retomado.

No dia do crime, a menina estava sozinha em casa e preparava o almoço do padrasto. Segundo confessou no seu depoimento, ofereceu certa quantia em dinheiro para manter relações sexuais com a menor e esta teria cobrado um valor bem superior. Surgiu discussão e Natan falou, no depoimento, que "pegou uma corda, puxou o pescoço dela e viu que tinha morrido". Na sequência, apanhou roupas da menina para simular uma fuga e levou o corpo para “desovar” no matagal.

Além disso, cobriu com capas do banco do seu carro e com roupas dela para atear fogo. O crime causou grande repercussão no Cariri e o acusado segue recolhido à cadeia pública de Juazeiro. Quando Natan fugia ao Pernambuco bateu o carro num caminhão e ainda tentou o suicídio cortando os pulsos. À noite, populares atearam fogo no carro que ficou carbonizado. Na noite do dia 6 de junho, um dia após a missa de sétimo dia, houve grande manifesto de revolta pelas ruas de Salitre.

Veja um vídeo divulgado nas redes sociais clamando por justiça no caso da morte de Raquelly:

[embed]https://youtu.be/CE-l4O41V_I[/embed]

 

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

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