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PRISÃO DO MILITAR

Sargento preso em Juazeiro mantendo a ex num cárcere privado e já matou um

Foto: Reprodução

Um policial militar preso em Juazeiro teve o flagrante convertido em prisão preventiva. O Sargento Darlan Mariano da Silva, de 49 anos, é usuário de cocaína e crack e responde vários procedimentos criminais, incluindo assalto e tráfico de drogas. Um deles, o assassinato de Andrew José Lima da Silva, de 20 anos, o “Paulistinha”, no dia 2 de julho de 2017, perto da casa da vítima na Rua Ana Gonçalves de Melo (Frei Damião). Após o homicídio à bala, o PM fugiu com outro homem numa moto.

Já na noite do dia 25 de março de 2020, na Rua Francisco Martins de Souza (João Cabral) tentou matar a tiros Teófilo José Vitorino Travassos da Silva por conta de uma briga no trânsito. Meses antes, ou no dia 4 de janeiro, agrediu sua companheira Joana Rogaciana Costa da Silva com uma paulada na cabeça e fugiu. Já no último dia 14 de julho e armado com um revólver, o Sargento Darlan expulsou a mulher e dois filhos de casa após participarem de uma festa.

Na época e após 23 anos de relacionamento, Rogaciana voltou a morar com a mãe, mas necessitou ir à sua antiga morada buscar documentos e pertences. Nesse momento, o PM impediu sua saída, trancando as portas e ameaçando-a de morte com uma faca, afirmando: "se você sair daqui eu te mato". É o que consta na denúncia apresentada no último dia 6 de agosto pelo Promotor de Justiça, Emerson Maciel Elias. Conforme as investigações, ela foi mantida em cárcere privado entre os dias 21 e 25 de julho

A privação de liberdade de sua ex-companheira se deu na casa dele na Rua Escriturária Cirlene Brito de Oliveira no bairro José Geraldo da Cruz. Quando o filho dela ligava, o policial dizia que estava tudo bem e obrigava a vítima a confirmar. Ainda de acordo com os autos, em quatro dias, Darlan pediu apenas uma quentinha e Rogaciana não tinha como cozinhar, pois havia levado a geladeira e o fogão. No imóvel, ficou um TV, uma mesa e ela bebia água quente da torneira.

A denúncia cita mais que, no dia do resgate, a filha da vítima esteve na casa, bateu no portão e sua mãe gritou: "já vou". Nesse interim, o sargento puxou a ex-companheira para uma despensa e trancou a mesma. A polícia já tinha sido acionada e adentrou a casa quando resgataram a mulher do cárcere privado. Já o acusado, como era de costume, tentou fugir pulando muros e terminou preso. Perante o delegado plantonista, Darlan optou por ficar em silencio.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

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