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JÚRI ADIADO

Acusado de matar homem no Juazeiro com ajuda de Sargento PM teve julgamento adiado

Foto: Reprodução

Mais uma sessão ordinária do Tribunal do Júri em Juazeiro foi adiada em virtude da ausência do Defensor Público nesta quinta-feira. Na última terça-feira (10) e pelo mesmo motivo, já tinha sido adiado o julgamento de Adailton de Sousa Ferreira, o Deilton”. No ano de 2010 este e Amilton Paulo foram acusados de matarem dois jovens no Sítio Sabiá na zona rural de Juazeiro.

Hoje, sentaria no banco dos réus o padeiro Adriano da Silva Santos, de 43 anos, residente no bairro Timbaúbas. Na madrugada do dia 11 de setembro de 2003 ele e o Sargento PM da Reserva João Joaquim Filho, que mora no bairro Frei Damião, mataram a tiros Ailton Tavares Campos deixando o corpo num terreno baldio entre os bairros Lagoa Seca e Frei Damião. Atualmente, o PM tem 83 anos e, para ele, o processo já prescreveu.

Conforme o inquérito e a denúncia do então Promotor de Justiça, Francisco Braga Montenegro Neto, na época, Adriano trabalhava como garçom do bar do Sargento. A vítima teria consumido cervejas e estava dormindo no estabelecimento quando, de acordo com os autos, o sargento manifestou o desejo de matar sob o pretexto "que já tinha aprontado demais". Quando os clientes saíram, levaram Ailton num buggy e o mataram.

Depois foram beber numa churrascaria e retornaram ao local do crime notando que a vítima ainda respirava e o PM concluiu a execução. Em seu depoimento negou envolvimento no crime e disse que já era condenado por um homicídio anterior. Quanto a Adriano, no dia 19 de maio de 2013, ele e o seu irmão Robério tentaram matar a tiros José Alves dos Santos, o "Zé do Caroço", no cruzamento das ruas Estelita Silva e Luiz Galvão (Timbaúbas) por conta de uma dívida por drogas.

Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

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