Já está na penitenciária de Juazeiro ex-bancário que matou gerente da TIM a socos
Já está cumprindo pena na Penitenciária de Juazeiro o ex-bancário que matou a socos um Supervisor de Vendas da TIM. No dia 11 de outubro de 2022 Raimundo Maciel Lopes Neto, de 38 anos, foi condenado a 15 anos e três meses de prisão pelo Tribunal do Júri em Juazeiro. Ele tinha sido preso em Caldas Novas (GO) no dia 20 de fevereiro de 2020 e, agora, foi recambiado ao Cariri para o cumprimento da pena.
O mesmo foi o autor dos espancamentos que resultaram na morte de Pedro Ribeiro da Costa Neto, de 32 anos, que faleceu no dia 23 de agosto de 2018 na UTI do Hospital Regional do Cariri. A vítima residia na Avenida Leandro Bezerra (Socorro) e o óbito aconteceu onze dias após ser agredido pelo então bancário do Banco do Brasil de Araripe após discussão no trânsito.
Naquela madrugada do dia 12 de agosto de 2018, Raimundo Maciel seguiu o carro de Pedro Neto. Na rotatória do Triângulo Crajubar, passou a espancar a socos o funcionário da TIM quando este parou o veículo no semáforo. No dia do julgamento, o acusado participou por meio de videoconferência desde a penitenciária em Goiás em que sua defesa tentou desclassificar para lesão corporal seguida de morte ao invés de homicídio doloso ante a alegação que Raimundo Maciel não teve a intenção de matar.
Formado em Direito pela URCA, ele era funcionário do Banco do Brasil, residia em Campos Sales e cursava Medicina na UFCA em Barbalha. Já a vítima cursava Gestão Comercial pela Faculdade Anhanguera e era sócio com sua mãe num comércio em casa na Avenida Leandro Bezerra. Pedro Neto tinha acabado de sair do Budega Cariri, no bairro Lagoa Seca, dirigindo o seu Chevrolet Cruze de cor branca ao lado da namorada que presenciou tudo.
O mesmo discutiu com Raimundo e não notou que ele o seguia no seu veículo Fiat Punto Sporting. Na rotatória, desceu do carro, se aproximou e passou a agredir Pedro que desmaiou ao volante. Os socos causaram parada cardiorrespiratória e a vítima já chegou ao HRC em estado de coma. Já o acusado esteve no banco onde trabalhava adotando providências e desapareceu em cuja época Pedro ainda agonizava na UTI do hospital. Com o diagnóstico de morte cerebral, a família autorizou a doação dos órgãos.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br
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