Banner - anuncie aqui

179 pessoas mortas

Avião explode na Coreia do Sul: o que se sabe sobre o acidente?

A explosão de um Boeing 737-800 matou pelo menos 179 pessoas no aeroporto de Muan, na Coreia do Sul, durante a manhã deste domingo, 29, (sábado à noite no horário de Brasília). A causa do acidente ainda não oficializada, mas conforme informações da agência de notícias sul coreana Yonhap, o investigações preliminares apontam para uma falha no trem de pouso como razão do acidente.

Duas pessoas ainda estavam desaparecidas nas últimas horas e tiveram a morte confirmada pelas autoridades locais. O POVO separou as principais informações já conhecidas acerca do acidente. Confira:

Número de vítimas

Ao todo, 179 mortes foram confirmadas pelas autoridades coreanas vítimas do acidente. Duas pessoas foram resgatadas com vida e encaminhadas para hospitais da região de Makpo. Sem ferimentos letais, ambos foram encaminhados para unidades de saúde na capital, Seul.

Duas pessoas seguiram desaparecidas nos destroços até as últimas horas, mas tiveram a morte confirmada por autoridades. Profissionais envolvidos no resgate têm relatado dificuldade no reconhecimento das vítimas devido à gravidade do acidente.

No momento do impacto, toda a aeronave pegou fogo e pessoas a bordo foram arremessadas pelo lado de fora. "A aeronave foi quase completamente destruída, e é difícil identificar os mortos", disse um oficial da agência de combate a incêndio. "Estamos no processo de recuperação dos restos mortais, o que levará tempo."
Causa do acidente

As autoridades ainda não concluíram de forma oficial a investigação sobre a causa do acidente. Entretanto, informações preliminares indicam que a tragédia pode ter sido causada por uma falha no trem de pouso da aeronave, que não funcionou durante a aterrissagem.

Seis minutos antes da explosão, uma torre de controle do aeroporto identificou uma colisão do avião com pássaros, o que teria danificado o equipamento, fazendo com que ele não concluísse o procedimento de acionamento. Sem a ferramenta, o avião derrapou pela pista e colidiu com um muro de concreto.
Autoridades decretam emergência por 24 horas

Após o acidente, secretários do governo coreano se reuniram com o gabinete presidencial e decretaram sistema de emergência para as 24 horas seguintes ao acidente. A medida tem como objetivo acelerar as respostas à tragédia.

O presidente em exercício, Choi Sang-mok, também se dirigiu até o local para orientar as autoridades regionais, bem como ofereceu toda ajuda governamental para as famílias dos mortos.
Empresa deverá assumir responsabilidade

Em pedido de desculpas emitido após a divulgação das mortes, o CEO da Jeju Air, Kim E-bae, expressou condolências aos familiares e prometeu prestar o apoio necessário aos enlutados. "Independentemente da causa, assumo total responsabilidade como CEO", afirmou Kim.

O representante da companhia também citou que a Jeju Air dispões de um plano de seguro no valor de US$ 1 bilhão, que poderá ser usado no auxílio às famílias.
Familiares protestaram no aeroporto

Após a divulgação do acidente, familiares e entes queridos das 181 pessoas que estavam no avião se dirigiram até o aeroporto de Muan para tentar obter informações acerca da tragédia. Entretanto, conforme relatado pela Yonhap, os parentes relataram dificuldades para a obtenção de atualizações sobre o andamento do resgate.

Entre as principais reclamações estavam divergência nos nomes dos 22 mortos identificados até aqui com listas anteriores divulgadas pelo governo e falta de informações por horas. Alguns familiares também requisitaram ir até o local para reconhecer os corpos, mas não obtiveram autorização.
Passageiro avisou conhecidos sobre colisão com pássaros

De acordo com a agência de notícias local News1, um passageiro do Boeing 737-800 avisou a conhecidos que o avião teria colidido com pássaros durante o pouso. Conforme a mensagem divulgada, o homem alerta que aves estavam presas à asa do avião e que a aeronave não conseguiria concluir o pouso. Em determinado momento da conversa ele chega a questionar "Devo apenas fazer um testamento?".

Postar um comentário

0 Comentários