Acusado de tramar a morte do ex-prefeito de Nova Olinda já tinha mandado matar um vice-prefeito que era seu primo
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"Ricardo do Pará" já tinha mandado matar o vice-prefeito de Cumaru (PE), Marcos Antonio, que era seu primo. (Foto: Reprodução) |
Um homem que chegou a ser preso no Cariri apontado como um dos mentores do plano para matar o ex-prefeito de Nova Olinda, já era mandante de outro crime. No dia 2 de setembro de 2014 o então vice-prefeito de Cumaru (PE), Marco Antônio Bezerra da Costa, foi morto a tiros em Caruaru (PE). Semanas depois o primo do político no caso Ricardo César da Costa, de 51 anos, o "Ricardo do Pará", residente em Bezerros (PE), foi preso na condição de autor intelectual do crime de pistolagem.
De acordo com os autos, Ricardo pretendia construir algo irregular em Cumaru e recorreu ao primo e vice-prefeito, Marcos Antonio, que não concordou. A partir daí surgiram desavenças até o ódio pelo primo que externava junto a amigos próximos. Após a perpetração do crime, Ricardo fugiu e se refugiou em São Félix do Xingu (PA) aonde usava o nome falso de Franklin Júnior Ferreira. Antes de prendê-lo, a polícia já tinha prendido os executores do vice-prefeito de Cumaru.
No caso do Ceará, a vítima seria o médico e ex-prefeito de Nova Olinda, Ítalo Brito. Recentemente, ele se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Ceará, Roberto Sá, para pedir celeridade nas investigações da trama para mata-lo. O plano foi desarticulado por policiais militares na madrugada do dia 10 de março quando prenderam cinco homens que seriam pistoleiros e mais apontados como mentores intelectuais, incluindo o "Ricardo do Pará"
A descoberta se deu a partir da interceptação de mensagens trocadas entre os envolvidos pelo setor de inteligência. Naquele dia o ex-prefeito de Nova Olinda estava num plantão médico no Pernambuco e seria morto no retorno ao Cariri. Os policiais passaram a monitorar os suspeitos resultando nas prisões de oito pessoas entre o Crato e um hotel em Nova Olinda. Na operação, foram apreendidas duas pistolas, munição e cerca de R$ 100 mil em cheques e bastante dinheiro.
Por Demontier Tenório
Miséria.com.br
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