Caso Ana Beatriz: Polícia investiga se mãe de recém-nascida teve ajuda para esconder o corpo
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Foto: Reprodução |
Na segunda-feira (14), policiais foram até a casa de Eduarda Silva de Oliveira, mãe de Ana Beatriz, para procurar sinais do corpo. Eles verificaram o armário e outros lugares da casa, mas não encontraram pistas relevantes. Segundo o delegado Igor Diego, em entrevista ao g1, até mesmo uma cachorra especializada em localizar corpos foi chamada para a investigação.
"A cadela se machucou durante as buscas e ficou com a pata sangrando. Ao lado desse móvel [armário] tem várias pisadas da cadela, mostrando que ela realizou todo o trabalho naquele móvel. Nós abrimos todas as portas, todas as gavetas da casa, guarda-roupas, armários, geladeira, freezer e nada foi encontrado", relatou.
Os policiais desconfiam que Eduarda teria pedido ajuda à outra pessoa para esconder a recém-nascida no armário, depois que os investigadores foram embora. Ela não passou a noite de segunda-feira em casa, o que corroborou para esta linha de investigação.
"Trabalhamos com a hipótese de, durante a madrugada ou no início da manhã, uma terceira pessoa pode ter retornado com esse corpo para aquele lugar", completou o delegado.
Diferentes versões da morte
No início da tarde de terça, Eduarda foi presa em flagrante apenas por ocultação de cadáver. Questionada, ela deu duas versões diferentes para a morte da bebê. Primeiro, ela disse que a filha morreu engasgada durante a amamentação. Depois, confessou que praticou o homicídio com um travesseiro, porque a menina não parava de chorar.
Essas duas confissões também se contradizem com a primeira história relatada por ela na última sexta-feira (11), dia em que a criança desapareceu. Na ocasião, Eduarda relatou que estava com a recém-nascida em uma parada de ônibus, quando três homens e uma mulher arrancaram a criança dela e fugiram em um carro preto. As contradições fizeram a Polícia descartar a possibilidade de sequestro.
No início da tarde de terça, Eduarda foi presa em flagrante apenas por ocultação de cadáver. Questionada, ela deu duas versões diferentes para a morte da bebê. Primeiro, ela disse que a filha morreu engasgada durante a amamentação. Depois, confessou que praticou o homicídio com um travesseiro, porque a menina não parava de chorar.
Essas duas confissões também se contradizem com a primeira história relatada por ela na última sexta-feira (11), dia em que a criança desapareceu. Na ocasião, Eduarda relatou que estava com a recém-nascida em uma parada de ônibus, quando três homens e uma mulher arrancaram a criança dela e fugiram em um carro preto. As contradições fizeram a Polícia descartar a possibilidade de sequestro.
Por Diário do Nordeste
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